Cuidado, o trabalho poderá nos adoecer
Você sabia que o estresse ocupacional não escolhe
vítimas e tende a levar de chefes a chefiados à exaustão física e emocional?
Foi constatado por uma pesquisa realizada por uma
equipe de consultoria e cínicas médicas conveniadas com empresas, a maioria dos
profissionais acorda no meio da noite pensando no trabalho, sente dor no
estômago, irritabilidade e principalmente, mau humor ao se lembrar do emprego,
e segundo os médicos das clínicas conveniadas com as empresas, esses são os
sintomas e sinais de estresse ocupacional.
Apesar de desempenharem diferentes funções, chefes,
empregados e até mesmo autônomos, poderão desenvolver e sofrer os mesmos
sintomas, dependendo de como é a sua vida, cotidiano e o seu trabalho.
Segundo os analistas, profissionais de recursos
humanos e médicos, a solução passa por se conhecer melhor, mudar algumas
rotinas, descanso, lazer ou até mesmo pensar em escolhas pessoais e
profissionais.
Não há apenas uma faísca que desencadeia o estresse,
mas um conjunto de situações que contribuem para o surgimento e o agravamento
dos sintomas, que na verdade vão do alerta à exaustão.
E quanto maior o tempo e dos fatores estressantes –
com mau relacionamento com o gestor, ambiente barulhento, prazos curtos e
muitas demandas-, piores são as conseqüências, tanto nas tarefas como principalmente
na saúde dos profissionais.
- Quando a exposição ao estresse é permanente, tem
reduzida a resistência e fica mais vulnerável a vírus e bactérias surgindo
assim, as gripes de repetição e outras doenças que poderão aparecer.
A fase seguinte é de quase exaustão, e a pessoa
vivencia uma gangorra emocional – explicam os médicos empresariais das empresas
de clínicas conveniadas com as empresas privadas e do setor da medicina do
trabalho.
Doenças crônicas e auto-imunes, também poderão surgir
nesse período, especialmente em quem tem disposição à hipertensão, diabetes
tipo 2, artrite reumatóide e outras doenças mais dependendo de cada
profissional.
Segundo os médicos da medicina do trabalho, foi
constatado que o estresse desorganiza a fisiologia do organismo, fazendo surgir
sintomas psicológicos, como sentimento de aversão ao local de trabalho e aquela
angústia de domingo à noite.
Gestor sofre
mais com as doenças
Os sintomas de estresse entre a chefia e funcionários
podem ser os mesmos, mas o risco a que cada um está exposto é diferente - e o
chefe é quem sempre sofre mais de acordo com o levantamento realizado.
Para a equipe psicológica da medicina do trabalho, foi
constatado que um gestor mesmo com conhecimento e experiência, está mais
suscetível a situações estressoras, pois se relaciona com mais pessoas, e a
expectativa nele depositada é maior.
Além disso, pesam a falta de rotina, o não respeito à
carga horária e fato de ter que Levar o trabalho para casa, assim como muitos
profissionais que também trabalham em casa após o horário de expediente para
complementar renda, e que não são gestores.
Segundo dados das pesquisas, um executivo com fatores
estressantes altos, poderá responder melhor do que alguém em uma área de
produção, que sofra uma pressão menor e com um posto mais baixo.
Por isso, é essencial reconhecer os sinais de
estresse, perceber que está sendo irritado, que está sendo grosseiro com os
colegas, e ao constatar os sinais, o primeiro passo é procurar ajuda por parte
dos superiores e médicos.
Depois disso é necessário refletir se o trabalho lhe
faz bem e em certos casos, a mudança de profissão é a melhor resposta, mas para
isso, é necessário que o profissional procure, e pesquise sobre a área ao qual
deseja se profissionalizar, ou o novo emprego.
Uma das orientações dos profissionais da saúde ligados
ao trabalho é ter uma alimentação adequada, fazer exercícios físicos, separar
momentos de lazer e descanso com a família e amigos.
Saiba os sintomas
do problema em etapas
- Alerta: A primeira fase é uma resposta natural do organismo a
momentos que exigem mais atenção e cuidado da pessoa. Sendo assim, há uma
descarga de adrenalina e aumento da circulação sanguínea, que volta ao normal
assim que a situação fica mais calma.
- Resistência: A exposição freqüente ao fator estressante reduz a
resistência do organismo, abrindo o espaço para o desenvolvimento de vírus e
bactérias com mais freqüência. A pessoa poderá apresentar gripes constantes e
demorar a se recuperar de alguma virose.
- Quase
exaustão: Oscilação de humor e predisposição
às doenças crônicas, são mais freqüentes entre aqueles entre aqueles que se
encontram na fase de quase exaustão do estresse. Quem é pré-diabético ou
pré-hipertenso, deverá tomar cuidados extras.
- Exaustão: É considerado segundo os médicos, como a fase patológica do estresse,
com maior desequilíbrio psicológico e fisiológico, com a devida necessidade de
ajuda terapêutica para a recuperação do profissional.
- Síndrome
do Burnout: Ápice do esgotamento
profissional que se caracteriza por três aspectos: esgotamento emocional, despersonalização (as
pessoas perdem as características de personalidade) e perda da satisfação no
trabalho e na autoestima profissional.
Essas foram algumas dicas para todos os profissionais
que passam por problemas semelhantes e constatando o problema, procure ajuda e
cuide da sua saúde!
Muito obrigado pela atenção
Gustavo/RS.
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