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domingo, 4 de janeiro de 2015

Problemas de saúde causados por excesso de trabalho

http://cursosprofissionalizantesonline.blogspot.com.br/2015/01/problemas-de-saude-causados-por-excesso.html
Cuidado, o trabalho poderá nos adoecer

Você sabia que o estresse ocupacional não escolhe vítimas e tende a levar de chefes a chefiados à exaustão física e emocional?

Foi constatado por uma pesquisa realizada por uma equipe de consultoria e cínicas médicas conveniadas com empresas, a maioria dos profissionais acorda no meio da noite pensando no trabalho, sente dor no estômago, irritabilidade e principalmente, mau humor ao se lembrar do emprego, e segundo os médicos das clínicas conveniadas com as empresas, esses são os sintomas e sinais de estresse ocupacional.

Apesar de desempenharem diferentes funções, chefes, empregados e até mesmo autônomos, poderão desenvolver e sofrer os mesmos sintomas, dependendo de como é a sua vida, cotidiano e o seu trabalho.

Segundo os analistas, profissionais de recursos humanos e médicos, a solução passa por se conhecer melhor, mudar algumas rotinas, descanso, lazer ou até mesmo pensar em escolhas pessoais e profissionais.

Não há apenas uma faísca que desencadeia o estresse, mas um conjunto de situações que contribuem para o surgimento e o agravamento dos sintomas, que na verdade vão do alerta à exaustão.

E quanto maior o tempo e dos fatores estressantes – com mau relacionamento com o gestor, ambiente barulhento, prazos curtos e muitas demandas-, piores são as conseqüências, tanto nas tarefas como principalmente na saúde dos profissionais.

- Quando a exposição ao estresse é permanente, tem reduzida a resistência e fica mais vulnerável a vírus e bactérias surgindo assim, as gripes de repetição e outras doenças que poderão aparecer.

A fase seguinte é de quase exaustão, e a pessoa vivencia uma gangorra emocional – explicam os médicos empresariais das empresas de clínicas conveniadas com as empresas privadas e do setor da medicina do trabalho.

Doenças crônicas e auto-imunes, também poderão surgir nesse período, especialmente em quem tem disposição à hipertensão, diabetes tipo 2, artrite reumatóide e outras doenças mais dependendo de cada profissional.

Segundo os médicos da medicina do trabalho, foi constatado que o estresse desorganiza a fisiologia do organismo, fazendo surgir sintomas psicológicos, como sentimento de aversão ao local de trabalho e aquela angústia de domingo à noite.

Gestor sofre mais com as doenças

Os sintomas de estresse entre a chefia e funcionários podem ser os mesmos, mas o risco a que cada um está exposto é diferente - e o chefe é quem sempre sofre mais de acordo com o levantamento realizado.

Para a equipe psicológica da medicina do trabalho, foi constatado que um gestor mesmo com conhecimento e experiência, está mais suscetível a situações estressoras, pois se relaciona com mais pessoas, e a expectativa nele depositada é maior.

Além disso, pesam a falta de rotina, o não respeito à carga horária e fato de ter que Levar o trabalho para casa, assim como muitos profissionais que também trabalham em casa após o horário de expediente para complementar renda, e que não são gestores.

Segundo dados das pesquisas, um executivo com fatores estressantes altos, poderá responder melhor do que alguém em uma área de produção, que sofra uma pressão menor e com um posto mais baixo.

Por isso, é essencial reconhecer os sinais de estresse, perceber que está sendo irritado, que está sendo grosseiro com os colegas, e ao constatar os sinais, o primeiro passo é procurar ajuda por parte dos superiores e médicos.

Depois disso é necessário refletir se o trabalho lhe faz bem e em certos casos, a mudança de profissão é a melhor resposta, mas para isso, é necessário que o profissional procure, e pesquise sobre a área ao qual deseja se profissionalizar, ou o novo emprego.

Uma das orientações dos profissionais da saúde ligados ao trabalho é ter uma alimentação adequada, fazer exercícios físicos, separar momentos de lazer e descanso com a família e amigos.

Saiba os sintomas do problema em etapas

- Alerta: A primeira fase é uma resposta natural do organismo a momentos que exigem mais atenção e cuidado da pessoa. Sendo assim, há uma descarga de adrenalina e aumento da circulação sanguínea, que volta ao normal assim que a situação fica mais calma.

- Resistência: A exposição freqüente ao fator estressante reduz a resistência do organismo, abrindo o espaço para o desenvolvimento de vírus e bactérias com mais freqüência. A pessoa poderá apresentar gripes constantes e demorar a se recuperar de alguma virose.

- Quase exaustão: Oscilação de humor e predisposição às doenças crônicas, são mais freqüentes entre aqueles entre aqueles que se encontram na fase de quase exaustão do estresse. Quem é pré-diabético ou pré-hipertenso, deverá tomar cuidados extras.

 - Exaustão: É considerado segundo os médicos, como a fase patológica do estresse, com maior desequilíbrio psicológico e fisiológico, com a devida necessidade de ajuda terapêutica para a recuperação do profissional.

- Síndrome do Burnout: Ápice do esgotamento profissional que se caracteriza por três aspectos:  esgotamento emocional, despersonalização (as pessoas perdem as características de personalidade) e perda da satisfação no trabalho e na autoestima profissional.

Essas foram algumas dicas para todos os profissionais que passam por problemas semelhantes e constatando o problema, procure ajuda e cuide da sua saúde!

Muito obrigado pela atenção


Gustavo/RS.

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